Com o crescimento de Lula nas pesquisas e recuperação estrondosa de sua popularidade, provoca mudanças de cálculos nas eleições estaduais. Lula recupera terreno eleitoral em todo o Brasil, até no Paraná de Ratinho Junior e Sergio Moro, que estão ficando encurralados. Lula lidera também nos 3 estados pêndulos para ganhar uma eleição presidencial, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, tradicionalmente quem ganha nesses 3, ganha a eleição.
No Maranhão Lula ganhou com 70% dos votos contra um candidato competitivo como Bolsonaro, agora o cenário é ainda melhor para ele. Será acima de 70%. Logo, o governador Brandão que tanto lutou para ser governador, tem que buscar preservar sua influência regional, mas se perder tudo na eleição está fora do poder e se enfraquecera. E político sem mandato é como marimbondo sem ferrão.
O projeto nacional
Pouco importa para Lula e a esquerda brasileira se o secretário Orleans sobe nas pesquisas, inaugura muitas obras, e tem ao seu lado muitos prefeitos e lideranças competitivas para uma excelente campanha. Porque do outro lado tem Felipe Camarão com o PT, e os dinistas. Mesmo sem verba no momento e poucas lideranças para pré-campanha, mas é originalmente do campo esquerdista e representa o maior partido de esquerda da América Latina o PT. Isso tem estrondo nacional e latino americano. Se justifica porque Lula tem um projeto nacional, precisa garantir a governabilidade nesse e no próximo governo, e luta por um congresso menos radical e mais politizado. Esse projeto nacional compreende a esquerda no poder integralmente, e não simplesmente alianças nos estados.
A conversa com Lula
Pode mudar tudo que estamos vendo, e muita gente pode quebrar a cara com afirmações que faz hoje. Governador Brandão quando chegou ao poder no estado decidiu criar as condições para construir o seu próprio projeto de poder. E é este projeto, que passa por Orleans. Mas Lula vai dizer, existe um projeto nacional.
Dr. Pêta analisa assim; “Brandão e Flávio Dino não vão entregar ao prefeito Eduardo Braide o poder que conquistaram desde 2014, quando desbancaram um grupo que dominava o estado há quase cinco décadas e prometeram reconstruir esse estado. ” E continuou, “Lula atua como árbitro paciente, e vai conversar com o governador Carlos Brandão, pois sabe que unidade vale mais do que ego e interpretações apressadas!
Há uma máxima em política que diz: Enquanto dois brigam o terceiro lucra, é o que pode acontecer se a briga entre dinistas e brandonistas continuar, Braide e Lahesio bonfim levam a melhor.
A conversa de Lula e Brandão, vai convergir para um entendimento que repacificará o grupo, mas com Camarão na cabeça.
Com Lula o racha vira aliança, porque quer reagrupar sua base de apoio pacificando brandonistas e dinistas, pois todos têm muito a perder. Logo, a união faz a força e leva a vitória tanto estadual quanto nacional.
E os candidatos ao Senado?
Essa notícia da conversa não é boa para os candidatos ao senado, porque Lula pode preferir Brandão e até Roseana, e aí como ficam Weverton Rocha, ELiziane e Fufuca? Eles colocam as barbas de molho, na expectativa da conversa de Lula e brandão, que claro vai sair algum acordo, o governador não vai desobedecer um pedido do presidente da república e um estadista tão bem avaliado como o Lula, então Camarão está no páreo.
Orleans vice
É aquela velha história, porque fazer alianças, se tem condições de ganhar e o PT tem condições de ganhar, mas passa pelo apoio do governo Brandao. E quanto os apoios que Orleans já conseguiu como ficam? Ele pode ser vice e mesmo não sendo, pode oferecer todos esses apoios, afinal é mesmo grupo.
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